sábado, dezembro 28, 2024
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Banco Central compõe rede global para o desenvolvimento da blockchain

Instituições brasileiras, como o Banco Central e o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), juntaram-se ao grupo de organizações globais que apoiam, como membros fundadores, a Linux Foundation Decentralized Trust

Apoio do Banco Central à LF descentralizada

Esta nova divisão da organização sem fins lucrativos Linux Foundation (LF) foi criada com o objetivo de promover a inovação e a cooperação no desenvolvimento e implementação de tecnologias e sistemas descentralizados, tais como: 

  • Blockchain
  • Registro
  • Identidade
  • Criptografia 

Além do Banco Central (Bacen) os fundadores da Fundação LF Descentralizada contam com outras instituições nacionais como: 

  • o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
  • o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD)

Além disso, outras organizações internacionais participam do projeto, como: 

  • American Express
  • Citi
  • Deutsche Telecom
  • Fujitsu
  • Hitachi
  • Huawei
  • IBM
  • NEC
  • Oracle
  • Polygon
  • Siemens
  • Walmart 

Dessa forma, o LF Decentralized Trust já conta com 17 serviços, entre eles o Hyperledger Fabric, que é utilizado pela Receita Federal e operadas pelo Serpro, como: 

  • bConnect
  • bCadastro 
  • bShare, que está incluído na Carteira de Identidade Nacional (CIN)

“Com essa iniciativa, o Serpro reforça seu papel estratégico como principal fornecedor de soluções tecnológicas para as esferas de governo. Assim, a entidade consegue participar de uma comunidade de líderes inovadores, comprometidos em construir uma economia digital, mais descentralizada, transparente, eficaz e confiável.” – destacou Alexandre Amorim, diretor-presidente do Serpro

O papel do Serpro no desenvolvimento de blockchain

Para Marco Túlio Lima, Gerente de Produtos de Moeda Digital, Blockchain e Web3 do Serpro, “a empresa possui um papel imprescindível de trazer, por meio de validações off-chain em bases de dados oficiais de governo, maior confiança para os ambientes de negócios. Portanto, isso vai aumentar a agilidade e reduzir os custos das transações na Web3.” 

Outros projetos que fazem parte da parceria são o Hyperledger Besu, são eles: 

  • a fundação da Rede Brasileira de Blockchain (RBB), da qual o Serpro participa
  • o DREX
  • a CBDC do Banco Central do Brasil, que, atualmente, está em fase de testes 

De acordo com Guilherme Funchal, gerente de produtos Blockchain do Serpro, a LF oferece um forte ecossistema para o desenvolvimento de aplicações de negócios em blockchain. 

Portanto, nesta colaboração, o Serpro fortalece o processo de desenvolvimento aberto, promovendo a inovação em áreas como dinheiro e identidade digital. 

“Essa colaboração permite ao Serpro não só acompanhar as inovações tecnológicas globais, mas também liderar a implementação de soluções descentralizadas que garantem privacidade, segurança e rastreabilidade de informações críticas no país.” – destaca Funchal. 

Ou seja, essas soluções garantem a privacidade, a segurança e a rastreabilidade das informações.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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