sexta-feira, dezembro 27, 2024
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Binance concede o 20º registro regulado no mundo para a Argentina

A Binance, uma das maiores exchanges de criptomoedas, conquistou sua 20ª licença regulatória global. A Comissão Nacional de Valores Mobiliários da Argentina (CNV) recentemente registrou a plataforma no Registro de Provedores de Serviços de Ativos Virtuais. Essa conquista amplia a legalidade das operações da Binance em mais uma jurisdição.

O papel da Argentina no plano global da Binance

A Binance já está autorizada a operar em países como Indonésia, Cazaquistão, Índia, Dubai, França e Japão. Na Argentina, os usuários também podem acessar seus serviços de forma segura e regulamentada.

Guilherme Nazar, Vice-Presidente Regional da Binance na América Latina, destacou a importância da regulamentação no avanço da indústria de criptomoedas. 

“Como líder do setor com licenças e registros em 20 jurisdições ao redor do mundo, a Binance está comprometida com o desenvolvimento do ecossistema de criptomoedas globalmente e na Argentina.” – afirmou Nazar.

Ele destacou que a Argentina é um mercado estratégico para a Binance, com boas perspectivas de crescimento. “Seguiremos colaborando com as autoridades para garantir segurança e sustentabilidade.” – afirmou.

Segurança e a regulamentação são prioridades

A Binance implementa rigorosas medidas de compliance, incluindo o KYC (conheça seu cliente) e controles de prevenção à lavagem de dinheiro (AML). O foco não é apenas na segurança do usuário, mas também no combate ao financiamento do terrorismo (CFT). 

“Estamos convencidos de que, dessa forma, podemos contribuir significativamente para o desenvolvimento da indústria local e global, elevando os padrões para a proteção dos usuários”, concluiu Nazar. Essa postura reflete a disposição da Binance em transformar o ambiente financeiro em um espaço transparente e eficiente.

Desafios e regulações no Brasil

Atualmente, a Binance opera no Brasil como uma exchange estrangeira e ainda não possui CNPJ. Por isso, a plataforma não é regulamentada pela Receita Federal e outros órgãos competentes do país. 

Em dezembro de 2022, o Banco Central do Brasil foi designado como o regulador do mercado de criptoativos, mas as normas específicas ainda estão em fase de finalização. O Bacen tem promovido consultas públicas com a sociedade na busca por uma regulação que atenda a todos os players do setor. Este ambiente de incerteza não impediu o crescimento da indústria, que tem atraído grandes investimentos e a entrada de importantes empresas.

A nova licença da Binance na Argentina não só reforça seu compromisso com a legalidade, mas também pode influenciar a forma como o mercado brasileiro se desenvolverá nos próximos anos. A pressão por regulamentações mais claras e robustas pode acelerar a aceitação e o uso de criptomoedas no país.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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