quarta-feira, dezembro 18, 2024
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Brasil compra a queda do Bitcoin e aporta R$ 110 milhões em criptomoedas

Na última semana, os investidores do Brasil demonstraram confiança no mercado de criptomoedas. Eles injetaram US$ 19,9 milhões, cerca de R$ 110 milhões, em produtos de criptoativos. Apesar do cenário instável, o mercado global de criptomoedas registrou entradas líquidas de US$ 176 milhões no mesmo período. Os dados são da CoinShares

Brasil em 3º lugar em milhões em depósitos

Os investidores brasileiros demonstraram confiança no mercado de criptomoedas na última semana. Eles injetaram US$ 19,9 milhões, cerca de R$ 110 milhões, em produtos cripto. Ou seja, o esse movimento ocorreu mesmo em um cenário turbulento, marcado por incertezas globais. 

Portanto, nesse período, o mercado de criptomoedas registrou entradas líquidas de US$ 176 milhões, de acordo com dados da CoinShares. 

As cifras revelam o otimismo dos brasileiros, que seguem apostando nos criptoativos, apesar das adversidades econômicas que afetam o setor em escala global. Mas esse cenário de incerteza também foi impulsionado por:

  • um temor de uma recessão nos Estados Unidos 
  • juros mais altos no Japão. 

Segue abaixo os países com maior volume de negociação:

  • EUA com US$ 89 milhões em depósitos
  • Suíça com US$ 21,3 milhões
  • Brasil – US$ 19,9 milhões
  • Canadá – US$ 19,2 milhões
  • Alemanha – US$ 12,6 milhões
  • Austrália – US$ 5,9 milhões
  • Suécia – US$ 5,1 milhões

Mas o volume de negociações na última semana também aumentou, atingindo US$ 19 bilhões, superando a média semanal de US$ 14 bilhões em 2024. 

No entanto, o Total de Ativos sob Gestão (AuM) recuou para US$ 84,93 bilhões. Então, desse montante, US$ 850 milhões vieram do Brasil, que ocupa a 6ª posição no ranking global. O ranking dos 4 primeiros é:

  • EUA 
  • Suíça
  • Canadá 
  • Alemanha.

Em termos de criptoativos, o Ethereum (ETH) liderou as entradas líquidas semanais com US$ 155,4 milhões. Mas, por outro lado, os fundos em Short Bitcoin registraram saídas líquidas de US$ 16,2 milhões.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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