quarta-feira, dezembro 18, 2024
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O que é Blockchain e como ele pode ajudar nas transações de criptomoedas

A blockchain foi a primeira verdadeira revolução no mundo das transações digitais. A definição mais simples é que ele é um livro digital, distribuído e imutável, no qual as transações são registradas de maneira transparente e segura. Ou seja, cada bloco consiste em um número definido de transações, e quando uma entrada é feita, ela não pode ser revertida. A ideia por trás do conceito inovador da blockchain é a descentralização. Isso acaba com a necessidade de qualquer autoridade central, oferecendo mais autonomia e, com certeza, mais segurança.

Vulnerabilidades do Blockchain

Mas, embora o blockchain seja muito resistente e represente uma revolução para as transações digitais, ele não é 100% seguro. Assim como qualquer outro ativo digital, ele está exposto à ação de hackers.

As falhas ou brechas são bem menores, mas, segundo especialistas, elas existem e precisam ser melhoradas. Isso irá garantir uma tranquilidade maior na hora de seus usuários fazerem uma transação em criptomoeda. Segue abaixo as principais vulnerabilidades.

Ataques de 51%. Esta é a ameaça mais comum e também é a mais letal para o blockchain. Caso um minerador ou um grupo mal intencionado obtiver mais da metade da rede, então, eles podem simplesmente reverter transações. 

Dessa forma, eles enganam os usuários daquela rede e bloqueiam a criação de novas transações. Esse tipo de golpe é comum em blockchains menores, porque a mineração nesses blocos costuma ser bastante centralizada.

Fraquezas em Smart Contracts. Smart contracts são contratos digitais autoexecutáveis. Portanto, todas as suas cláusulas do acordo estão implementadas no próprio código. Mesmo assim, apesar da sua sofisticação, os smart contracts possuem vulnerabilidade. Ou seja, bugs ou falhas no código podem ser usados por hackers para enormes perdas.

Phishing e Engenharia Social. Mesmo que o blockchain seja seguro, os seres humanos não estão a salvo de phishing e engenharia social. Então, as pessoas são enganadas para liberar suas informações confidenciais ou seus códigos privados a ponto de suas carteiras digitais serem hackeadas.

Soluções para Melhorar a Segurança 

Para corrigir esses problemas, várias soluções foram propostas e trabalhadas:

Prova de Participação (PoS). A Prova de Participação é um método alternativo à Prova de Trabalho, onde os validadores são escolhidos com base na quantidade de criptomoeda que possuem e gostariam de “apostar” como uma forma de garantia. 

Isso reduz o risco de ataques de 51% porque para obter a maior parte dos votos. Pois é necessário ter muitos tokens e isso não é possível de ser obtido em nenhuma circunstância.

Auditorias de Segurança de Smart Contracts. Para eliminar vulnerabilidades dos smart contracts, devem-se completar testes de auditoria de segurança. Por ser complexo, apenas agências especializadas identifiquem e corrijam bugs ou falhas no código. Mas, uma vez identificado o problema, essas agências prontamente corrigem a falha, prevenindo a exploração de vulnerabilidades.

Autenticação Multifatorial (MFA). A autenticação multifatorial é o método mais eficaz para proteger as carteiras digitais dos usuários de phishing e engenharia social. Assim, muitas fases de validação garantem a segurança ao acessar carteiras digitais.

Carteiras de Hardware. Carteiras de hardware, dispositivos físicos, usam chaves privadas mantidas offline para aumentar a segurança. Eles adicionam mais camadas de segurança, já que não podem ser acessados diretamente pela internet e, assim, não podem ser hackeados facilmente.

Atualizações e correções regulares. A blockchain é uma tecnologia em constante evolução. A adesão consistente aos últimos patches de software no sistema é a melhor proteção contra ameaças e vulnerabilidades emergentes.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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