quarta-feira, dezembro 18, 2024
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Pesquisa aponta que 45% dos Bitcoin está parado por 6 meses

Quase metade do Bitcoin disponível não foi movimentada nos últimos seis meses, conforme dados onchain recentes. O boletim “The Week Onchain” da Glassnode aponta que muitos investidores decidiram manter suas moedas, mesmo depois do Bitcoin alcançar seu pico histórico.

Esse tempo de inatividade do Bitcoin é comum

Essa retenção sugere que os “hodlers” de Bitcoin estão apostando em uma re-acumulação. Embora o BTC tenha registrado um novo recorde há cerca de cinco meses, uma parcela significativa dos investidores mantém suas participações intactas, reforçando a confiança no ativo a longo prazo.

A Glassnode destacou que, conforme o indicador Realized Cap HODL Waves, mais de 45% dos bitcoins não foram movimentados por pelo menos seis meses. Essa inatividade acontece apesar da volatilidade e das oportunidades de venda em picos de preço, indicando uma estratégia de paciência por parte dos investidores.

Os detentores de longo prazo (LTHs) – aqueles que mantêm moedas por mais de 155 dias – fizeram uma distribuição significativa antes e após o recorde histórico. De acordo com a Glassnode, “menos de 1,7% dos dias de negociação já registraram uma pressão de distribuição maior”, refletindo uma desaceleração na venda por esse grupo.

Ou seja, essa desaceleração na venda também tem levado a um aumento na riqueza mantida pelos LTHs. Mesmo com a pressão de venda no pico histórico, o montante de BTC em posse dos investidores de longo prazo continua elevado, em comparação com outros momentos de alta.

Contudo, o mercado cripto não está livre de preocupações. A recente queda de preços no início de agosto e as movimentações de “moedas mais antigas” onchain têm gerado um clima de incerteza entre os traders. Mas o índice de Medo & Ganância do Crypto reflete esse sentimento de cautela, oscilando entre o medo e a esperança.

Portanto, com o mercado dividido entre o medo de novas quedas e a expectativa de uma retomada. Então, o comportamento dos hodlers mostra que muitos ainda acreditam no potencial de valorização do Bitcoin a longo prazo.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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