sábado, dezembro 28, 2024
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PF acaba com fraude em Balneário Camboriú envolvendo criptomoedas

A Polícia Federal deflagrou nesta última terça-feira (27) a Operação Fast. O objetivo era desmantelar uma organização criminosa envolvida em esquemas fraudulentos ligados à criação de criptomoedas e NFTs (tokens não fungíveis). A ação resultou em dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão nas cidades de Itajaí, Balneário Camboriú, Curitiba e Londrina, além de medidas de sequestro e bloqueio de bens de cinco pessoas e três empresas.

Imagem: PMBC / Divulgação

PF identifica 22 mil pessoas lesadas no golpe das criptomoedas

A investigação revelou que a organização, com sede em Balneário Camboriú, desenvolveu diversos projetos interligados. Em um deles, os investidores adquiriam uma criptomoeda com suposto valor atrelado a parcerias com empresas. 

Ou seja, era prometido altos lucros através de corretoras de criptomoedas, com lançamento na feira de criptoativos em Dubai. Posteriormente, passaram a vender franquias de mobilidade urbana.

A PF identificou cerca de 22 mil vítimas no Brasil e no exterior, com perdas estimadas em R$ 100 milhões. Os envolvidos responderão por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 28 anos de reclusão.

A investigação começou após denúncias recebidas pelo canal oficial da PF em Itajaí para tratamento de informações sobre pirâmides financeiras. Assim, a PF reforça o sigilo no tratamento das denúncias encaminhadas por esse canal.

Portanto, a Operação Fast, realizada pela Polícia Federal, evidencia a importância das investigações sobre fraudes envolvendo criptomoedas e NFTs. Esses casos demonstram a necessidade de regulamentação e fiscalização mais rigorosas nesse mercado em crescimento. Isso é importante para proteger tanto os investidores quanto a integridade do sistema financeiro. 

Então, a atuação da PF ajuda a desarticular organizações criminosas, evitando ainda mais prejuízos e garantindo a segurança dos cidadãos. Ou seja, essas ações reforçam a importância do combate à criminalidade no ambiente digital e da conscientização sobre os riscos envolvidos em investimentos não regulamentados.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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